ALVOS INOPINADOS
ALVOS INOPINADOS
Cruzando a rua mal iluminada,
Buscando restos,
Vão se esgueirando pela madrugada,
Uns arabescos.
Aos sonolentos faróis que os descobrem,
Brilham de volta...
E fogem;
Ou ficam.
Cada manhã,
A rua expõe,
Estatelados,
Uns quantos.
E os carros,
À luz do dia,
Com asco.
(Florisa Brito)
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