ASAS DE CERA
ASAS DE CERA
Como esse tempo que perdura,
Fustiga
E, todavia,
Não há sinal...
O céu não prenuncia,
O vento não ajuda:
Estagnou-se o tempo;
Suspenso está.
Suas asas de cera,
Em ascensão,
Hão de chegar
Perto demais
E então...
Na volta,
Que o chão toque primeiro,
De leve,
Seus pés.
(Florisa Brito)
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