Senhas
SENHAS
Sanha
De um cabedal de senhas
Emaranhado
De portas que não quero abrir
E abro
Sigo no cabresto manejado
Pelos tentáculos
Do holograma de uma aranha lerda
Não é real
E subsiste no entanto
As sendas que me encantam
Continuam
Distantes
Bem longe dos meus pés
(Florisa Brito)
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